terça-feira, 25 de maio de 2010

A arte de ver-se a si mesmo


Ainda analisando Isaías 6, agora olhando para o versículo 5, encontramos o profeta Isaías impactado com a visão da glória de Deus e portanto, decepcionado consigo mesmo. Ele diz está perdido por ter contemplado a santidade do Senhor uma vez que percebe que é um homem de lábios impuros e habita no meio de um povo de impuros lábios. Os seus olhos viram o Rei , o Senhor dos Exércitos e agora os seus olhos vêem a sim mesmo, um pecador que precisa de perdão.

O apóstolo Paulo também falou algo semelhante quando escreveu em Rm.7:24 “Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?” Isso aconteceu depois que Paulo descobriu que dentro dele havia a lei do pecado que o empurrava diariamente para uma vida pecaminosa. Paulo tomou consciência de que era um escravo do pecado e não conseguia fazer o bem que desejava , mas sempre acabava fazendo o mal que detestava. Depois de passar pela experiência de novo nascimento, teve sua vida transformada e agora chegava a conclusão de que somente Jesus Cristo poderia salvá-lo desse conflito interno entre o bem e o mal. Paulo descobriu que “ ...o que fora impossível à Lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado.” Rm.8:3.

Na primeira carta do apóstolo João, cap 1, VV 8 e 9 está escrito: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.” Temos aqui a solução para o pecado. Ë extremamente necessário o reconhecimento de que o mesmo habita no interior do homem para atormentá-lo. Mas é também necessário reconhecer que somente com a confissão dos mesmos perante Deus é que se pode receber o perdão em Cristo e a purificação de toda a injustiça.

 Rev. Alcimar Dantas Dias

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