quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Provérbios

Olá pessoal,
Abaixo estão alguns provérbios bíblicos que infelizmente sumiram da memória coletiva, talvez por causa da mudança da Tradições Discursivas dos dias atuais, como diz a Professora Beliza Áurea, ninguem quer mais ouvir conselhos ou ninguem tem mais tempo para um bate papo na calçada ou na praça.
Enfim, vejam estes provérbios e digam se não podem ser usados em muitos contextos atuais, como em trabalhos científicos, nos fóruns pelos advogados, na sala de aula pelos professores, em casa pelos membros da família,etc.
Embora eles estejam na Bíblia, é importante dizer que não são propriedade exclusiva de nenhuma religião em particular.

"Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.
Pois ela, não tendo chefe, nem guarda, nem dominador,
Prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento. " Pv.6:6 a 8

"Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina:
Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,
O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal,
A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos. " 6.16 a 19

"Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio ainda" 9.9

"As águas roubadas são doces, e o pão tomado às escondidas é agradável. " 9.17

"A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores." 9.12

"O hipócrita com a boca destrói o seu próximo, mas os justos se libertam pelo conhecimento" 11.9

"O mexeriqueiro revela o segredo, mas o fiel de espírito o mantém em oculto." 11.13

" A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o alegra."12. 25

"Há caminhos que ao homem parecem direitos, mas o fim deles são os caminhos da morte." 14.12

"A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia." 15.7

"Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam" 15.22

"As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos." 16.24

"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto." 18.21

"Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele" 22.6

"Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo." 25.11

"A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá. Estas três coisas nunca se fartam; e com a quarta, nunca dizem: Basta! A sepultura; a madre estéril; a terra que não se farta de água; e o fogo; nunca dizem: Basta! " 30.15,16

"Há três coisas que tem passos elegantes, e quatro que passeiam airosamente;

O leão, o mais forte entre os animais, que não foge de nada;

O galo; o bode também; e o rei a quem não se pode resistir " 30.29 a 31

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Fome de Deus (Jo 4.31 a 38)

No momento de uma refeição, quando os discípulos estão preocupados com que Jesus coma, Ele faz uma afirmativa e lhes deixa curiosos: “Uma comida tenho para comer que vós não conheceis.”  Que comida especial seria esta? Teria Jesus trazido alguma coisa para que comer sem que os discípulos soubessem? Uma comida nova e desconhecida dos seus discípulos. Jesus era especialista em despertar a curiosidade dos seus ouvintes.
"A falta do conhecimento sobre os processos de construção dos pensa­mentos, sobre o processo de interpretação e sobre os limites e o alcance de uma teoria pode conduzir os pesquisadores que procuram defender teses acadêmicas a fechar as janelas do pensamento."(Augusto Cury, Inteligência Multifocal, 2006, p 38)
Jesus revela através do seu comportamento e sua técnica do discurso, a capacidade de abrir janelas no pensamento dos seus ouvintes e levá-los a pensar em algo que está mais além ou mais profundo.

Então Jesus lhes revelou: ‘A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.”


Fazer a vontade de Deus para Jesus era como se alimentar. Enquanto o alimento fortalece o organismo, fazer a vontade de Deus fortalece o espírito e realiza o homem. Fazendo a vontade de Deus Jesus sentia-se, entre outras coisas:


1.Fortalecido. Conhecer e praticar a vontade de Deus deixava Jesus forte. Ele tinha profunda necessidade de comer esta comida . Era o que sustentava e justificava a sua existência na Terra, o compromisso com a realização da vontade do Pai. E Ele sabia a que tinha vindo ao mundo. Sabia que iria enfrentar a morte. Sabia que seria rejeitado pelos homens. Sabia do seu sofrimento pela humanidade. Contudo, sabia que sua vida só teria sentido se vivesse para o inteiro agrado do pai.


2. Encorajado. A prática diária da vontade de Deus lhe dava coragem para continuar vivendo e a sua vida era era em função de fazer a vontade do Pai. Com este propósito na mente e no coração, Ele sentia- se encorajado para enfrentar os momentos difíceis como o seu sofrimento e a morte na cruz.


3. Satisfeito. Comendo a comida da obediência ao Pai, Jesus encontrava satisfação no mais íntimo do seu ser. A maior satisfação do ser humano é quando ele pratica a vontade de Deus.
A satisfação do íntimo não vem da satisfação carnal, pois a satisfação carnal é passageira e por vezes, muito cara. A satisfação interior além de ser grátis, ela é duradoura.
 4.Descansado. A sensação de cumprimento da vontade do Pai dava a Jesus o descanso, o conforto e a tranqüilidade para viver. Novamente há de se falar aqui sobre o descanso da alma, descanso como uma sensação interior que independe de qualquer circunstância externa.


Jesus não podia viver sem fazer a vontade de Deus. Igualmente todos aquels que foram chamados para fazer a vontade de Deus . Somente assim poderão ser fortalecidos, encorajados, satisfeitos e descansados. Isso pode parecer um caminho contrário ao curso normal dos caminos propostos pelo mundo, e o é. A escala de valores do Reino de Deus é inversa à escala de valores do mundo. "Se o grão de trigo, caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, produz muito fruto."Jo 12.24


Rev. Alcimar D. Dias

sábado, 18 de setembro de 2010

Provérbios

Desde tenra idade, comecei a ter contato com os Provérbios de Salomão e isso despertou em mim, o interesse pela grande alusão à Sabedoria que é feita no referido livro.

Propomo-nos, neste trabalho, a analisar os provérbios de Salomão dentro do contexto da teorização da sabedoria e do conhecimento, na perspectiva das Tradições Discursivas, sabendo que a Língua está relacionada com o texto e com as práticas sociais. Pretendemos assim, fazer uma análise dos enunciados encontrados nos escritos salomônicos, investigando contribuições teóricas que podem surgir na trajetória da Tradição Retórica para a Tradição discursiva, considerando o que escreveu Michel Foucault :

“um enunciado é sempre um acontecimento que nem a língua nem o sentido podem esgotar inteiramente. Trata-se de um acontecimento estranho, por certo: inicialmente porque está ligado, de um lado, a um gesto de escrita ou à articulação de uma palavra, mas, por outro lado, abre para si mesmo uma existência remanescente no campo de uma memória, ou na materialidade dos manuscritos, dos livros e de qualquer forma de registro;” (Michel Foucault, 2008, p.31)

Salomão por certo, teria a mesma impressão sobre um enunciado quando afirmou em Pv. 18:4 “Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes.” Considerando “enunciado” como sendo um conjunto de idéias que, em contexto, dão sentido ao discurso, percebemos que Salomão e Foucault concordam com a complexidade e profundidade das palavras ditas ou escritas com sabedoria as quais não podem ser esgotadas nem pela língua nem pelo sentido. Não podem ser esgotadas porque são como águas profundas, com muitas coisas para serem observadas e analisadas.

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira em seu Novo Dicionário da Língua Portuguesa, apresenta a seguinte definição para provérbio [Do lat. proverbiu] s.m. : “Máxima ou sentença de caráter prático e popular, comum a todo um grupo social, expressa em forma sucinta e geralmente rica em imagens; adágio, ditado, anexim, refrão, rifão...”

Provérbios enquanto forma nova de falar e escrever surgiu a partir da consideração de que períodos longos, e argumentos inverossímeis, deveriam ser trabalhados e transformados em pequenas sentenças para serem melhor entendidos e memorizados uma vez que rapidamente apreendidos, tornavam-se facilmente retidos.

Mashal, que é o termo hebraico usado para provérbio, vem de uma palavra que significa determinar ou ter domínio, por causa do poder que os ditados sábios exercem sobre os homens; “Dominatur concionibus” , expressão latina que significa (determina o seu auditório). Grande quantidade de máximas e preceitos - sentenças proverbiais foram atribuídas aos Sete Sábios da Grécia. Algumas eram tão famosas que foram inscritas no templo de Apolo em Delfos. Importante lembrar que os sete homens sábios da Grécia estavam ligados com a administração pública. Os provérbios eram assim usados por aqueles que geralmente exerciam domínio. Um ditado velho poderia ir muito longe na formação de suas noções e na fixação de suas resoluções. Muito da sabedoria dos antigos foi transmitida à posteridade por provérbios e há quem pense que podemos julgar o temperamento e caráter de uma nação pela aparência de seus provérbios populares.

Os provérbios de Salomão foram vistos e recebidos pelo povo judaico não apenas como uma coleção dos ditados sábios que anteriormente lhe tinham sido transmitidos, como alguns imaginaram, mas como os ditames de Deus revelados de forma inédita. O primeiro deles (Pv 1. 7) “O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.” concorda com o que Deus disse ao homem no começo. “Vejam, o medo do Senhor, isto é, a reverência ao Senhor, o respeito a Ele, a consideração de sua divindade e Suficiência em amor é o princípio da sabedoria;” (livre tradução). A sabedoria aqui falada significa a arte de colocar em prática o conhecimento adquirido. Sabedoria também revelada no domínio lingüístico, na arte de falar de forma apropriada e na hora certa. Sabedoria que Salomão teve de se utilizar do gênero literário proverbial para tornar popular os valores éticos e morais da sua tradição religiosa.

Embora Salomão fosse grande, e o seu nome bem conhecido, ele era sábio para reconhecer a existência de um maior do que ele e que estava acima de tudo e de todos, que era o Deus de seus pais. E, quando Salomão fala ao seu filho ,( Pv 1: 10) “Filho meu, se os pecadores procuram te atrair com agrados, não aceites.” a exortação é direcionada a todos os seus descendentes, como à crianças aprendizes na escola da Vida. Percebe-se assim, a trajetória das vozes nas Tradições Discursivas que estão latentes em todas as manifestações discursivas do ser humano e que aqui vem formar o objeto na nossa investigação no contexto dos Provérbios Salomônicos.
Pr. Alcimar

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Cuidado com o sono!

Os pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, fizeram uma
experiência e concluíram que ficar estudando à noite e dormir pouco faz com que o cérebro
guarde pouco conhecimento. As pesquisas foram conduzidas pelo Dr. Robert Stickgold.
Confirmando a história anterior, a emoção tranqüila abre as janelas da memória.
Alguns estudam muito, mas aprendem pouco. Uma das causas é porque dormem mal.
O sono ruim dificulta a concentração, que dificulta o registro na memória, que dificulta o
aprendizado. Toda pessoa é inteligente. Depende de como ela é estimulada.
Durma bem, aquiete o pensamento e estude descansado. Veja os resultados.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sobre as eleições 2010

Para não ser omisso com relação às eleições de 2010, resolvi postar o vídeo abaixo que me foi enviado por email. Creio que esse é um momento muito sério e devemos ver e ouvir tudo e reter o que for bom e útil para orientação do nosso voto.
Salmo 33:12 "Feliz a Naçào cujo Deus é o Senhor."
Clique no link abaixo e veja o vídeo com os alertas importantes!
http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI