Na
visão tradicional a inteligência
é
conceituada como a capacidade de responder a testes de inteligência (QI). Alguns testes realizados demonstram que a "faculdade geral da
inteligência" não muda muito com a idade ou com treinamento ou
experiência. A inteligência é um atributo ou uma faculdade inata do ser humano. No entanto, Howard Gardner procurou ampliar este conceito. A inteligência para ele é a capacidade de
solucionar problemas ou elaborar produtos que são importantes em um determinado
ambiente ou comunidade cultural. A capacidade de resolver problemas permite às
pessoas abordar situações, atingir objetivos e localizar caminhos adequados a
esse objetivo.
Segundo as suas investigações, existem sete tipos de
inteligência:
1. Inteligência Linguística:
característica dos poetas;
2. Inteligência Lógico-Matemática: à
Capacidade lógica e matemática ;
3. Inteligência Espacial:
à capacidade de formar um mundo
espacial e de ser capaz de manobrar e operar utilizando esse modelo
(Marinheiros, Engenheiros, cirurgiões, etc.);
4. Inteligência
Musical: possuir o dom da música;
5. Inteligência
Corporal-Cinestésica: capacidade
de resolver problemas ou elaborar produtos utilizando o corpo (Dançarinos,
Atletas, artistas, etc.);
6. Inteligência
Interpessoal: capacidade de compreender outras
pessoas (Vendedores, Políticos, Professores, etc.);
7. Inteligência
Intrapessoal: capacidade correlativa, voltada
para dentro. Capacidade de formar um modelo acurado e verídico de si mesmo e de
utilizar esse modelo para operar efetivamente na vida.
Acrescentamos aqui, mais uma inteligência citada pelo apóstolo Paulo:
“
Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar
por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a
sabedoria e inteligência espiritual.”
De acordo com Matthew Henri Commentary of Colossians,os Colossenses
eram conhecidos como cristãos inteligentes: cheios do conhecimento da vontade
de Deus, em todos havia sabedoria e entendimento espiritual.
Observa-se o
seguinte:
1. O conhecimento de nosso dever é o maior
ganho do conhecimento. A mera noção vazia de grandes verdades é insignificante.
Nosso conhecimento da vontade de Deus deve ser sempre de ordem prática: é
preciso saber o que, a fim de fazê-lo.
2.
Nosso conhecimento é bênção quando ele é usado com
sabedoria, quando sabemos como aplicar nosso conhecimento em ocasiões próprias, e para atender a todas as emergências.
A
Inteligência Espiritual é a
consciência de que bons conhecimentos teóricos não acrescentam muito se não houver uma utilidade prática. Nossa compreensão é, então, uma compreensão
espiritual quando revelamos o nosso conhecimento na nossa maneira de viver: Isto
é, Devemos mostrar coerência entre o que sabemos e o que fazemos.
A.D.D.