terça-feira, 24 de agosto de 2010

Descrição de uma tortura

Relato das dores de Jesus feito por um grande estudioso francês, o médico cirurgião Doutor Barbet dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão.


“Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de uma morte como a de Jesus. “ Barbet

E, no Getsemani, "E posto em agonia, orava mais intensamente; e o seu suor tornou-se como grandes gotas de sangue, que caíam sobre o chão". (Lucas 22:44). Notem que o único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.

O suar sangue, ou hematidrose é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.

Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos (Lucas 23:1) e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Mesmo não vendo culpa em Cristo (João 19:4; Lucas 23:4, Lucas 23:14, Lucas 23:15 e Lucas 23:20) Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. (Lucas 23:16; João 19:1).

A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). (João 19:3; Mateus 27:29). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. (Lucas 23:24-25; João 19:16).

Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga escapa-lhe, escorrega, e esfola-lhe o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação.

Os carrascos despojam o condenado (João 19:23-24), mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, dilaceram-se as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas incrustam-se de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os carrascos tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (longo, pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor alucinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, O encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o Mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, queima-lhe, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado estende-lhe sobre a ponta de uma vara uma esponja embebida com vinagre (bebida ácida), em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. “E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber". (Mateus 27:48; Marcos 15:36); Lucas 23:36; João 19:28-29).

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços enrijecem-se em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos curvam-se. E como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen enrijecem-se em ondas imóveis. Em seguida, aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianótico.

Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.

Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: "Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem...". (Lucas 23:34). Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. (Lucas 23:44; Mateus 27:45; Marcos 15:33). Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos arrancam-lhe um lamento: "E, à hora nona, bradou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá, sabactani? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste"? (Marcos 15:34; Mateus 27:46). Jesus grita: Tudo está consumado! "Jesus, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou. (Lucas 23:46).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Enigmas, sonhos e revelações

Não é de hoje o interesse dos homens por mistérios, enigmas e suas decodificações. Desde os tempos antigos, pessoas são atormentadas com sonhos e visões, enigmas de difícil interpretação como aconteceu com o Rei Nabucodonosor, da Babilônia, o qual teve um sonho que o deixou atormentado sem saber a verdadeira significação. Este relato está no livro de Daniel capítulo 2.

Desconfiado que estava dos sábios de sua época, Nabucodonosor decidiu aumentar o grau de dificuldade da interpretação do seu sonho. O rei não queria dos sábios apenas a interpretação, queria também o relato de como foi o sonho. O Rei estava disposto a dar prêmios e grandes honras a quem lhe revelasse tanto o sonho quanto a interpretação. Todavia,segundo os sábios, “não havia mortal sobre a terra que pudesse revelar o que o rei exigia, pois jamais houvera rei que poderoso que fosse, tivesse exigido semelhante coisa de algum mago, encantador ou caldeu.” Dn 2.10. Esta resposta dos sábios tornou o Rei irado e furioso e o levou a decidir que todos os sábios de babilônia fossem mortos.

Daniel que era homem de oração e fiel ao seu Deus, sabiamente pediu ao Rei um prazo para que lhe fosse dada a resposta. Terminado o prazo, Daniel falou na presença do Rei que o que estava sendo exigido, nenhum encantador, nem mago, nem astrólogo poderia revelar ao Rei, mas “há um Deus nos céus, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao Rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões de tua cabeça, quando estavas no teu leito são estas:” Dn 2.29 a 46. O Rei se inclinou e se prostrou em reconhecimento de que Daniel havia recebido a revelação correta da parte de Deus e reconheceu que o Deus de Daniel é o Deus dos deuses e o Senhor dos Reis, o revelador de mistérios.

Também não é de hoje a comprovação de falsos videntes. No Jornal Hoje da Rede Globo, edição de 18 de Agosto de 2010, foi mostrada a notícia de que somente agora, passado um ano, a Polícia começa a desvendar um crime que deixou Brasília assustada. Foi o assassinato de um ex-ministro do Superior Tribunal Eleitoral que junto com sua esposa e a empregada foram mortos com mais de 70 facadas. Somente agora a filha do casal foi presa por suspeita de ser a responsável pelo crime. A demora das investigações deu-se por conta de uma falsa vidente ter se apresentado no início do caso, com falsa revelação sobre o local onde estavam as chaves do apartamento onde ocorrera o crime. A Polícia está descobrindo que a tal vidente foi paga pela filha do ex-ministro para desviar as investigações com falsas revelações.

Em que mundo nós estamos? Aonde vamos chegar? O certo é que nunca vimos o mal vencer o bem e nunca vimos as trevas invadir a luz. Sempre acontece o inverso: a luz sempre prevalece sobre as trevas. O Bem sempre venceu o mal. Ao Deus de Daniel, que é o mesmo ontem, hoje e sempre sejam dadas honras, glórias e louvor por toda a eternidade!
Pr. Alcimar D. Dias

domingo, 15 de agosto de 2010

Meditação

Para sair da superfície e penetrar na profundidade semântica das Sagradas Escrituras é necessário ler e reler o texto escolhido. Aqui estão algumas dicas para quem quer ir um pouco mais além :
1. Observe. Separe o texto desejado e faça observações atentas e cuidadosas. Em espírito de oração e na dependência do Espírito Santo, mantenha os olhos no texto, dê uma olhada no contexto, separe as palavras mais expressivas, tente descobrir qualquer a mesnagem central do referido texto.
2.Faça a análise semântica do texto , ou seja, busque a ánálise do significado de cada palavra e das frases. Sempre é bom ter um dicionário à mão. Anote tudo no seu caderno de meditação. Se possível, faça um levantamento do campo semântico das palavras principais.
3. Faça a Intertextualidade, ou seja, compare o texto escolhido com outros textos bíblicos que tratam do mesmo assunto em outros livros da Bíblia. Faça comparações entre os textos. Anote tudo que achar interessante. Faça uma paráfrase do texto, ou seja, reescreva os versículos com suas próprias palavras sem omitir nem acrescentar nada ao sentido.
4. Aplique o resultado de suas anotações na sua própria vida com perguntas do tipo: O que isso tem a ver com a minha vida? Como posso praticar isso? Tenho eu feito isso? etc.
Estes quatro pontos podem ajudar você a compreender melhor as sagradas Escrituras e extrair lições inéditas para você e outros com quem pode compartilhar.
Deus nos dê um frutífero dia!
Pr Alcimar Dantas

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Novo Nascimento


O QUE ACONTECE com a PESSOA que NASCE DE NOVO?

1.De acordo com Romanos 8. 1 a 39, a pessoa que passa pelo novo nascimento recebe o “Espírito de Vida” v.2 em Cristo Jesus. Significa que a referida pessoa estava morta, sem graça, vivendo uma vida medíocre, uma vida de tristeza e tédio, de desilusão, etc. Com o novo nascimento essa pessoa é vivificada, experimenta o novo nascimento em Cristo e a partir daí a sua vida interior muda. O novo nascimento traz mudanças boas para a sua vida. A pessoa nascida de novo começa a experimentar uma alegria diferente, um gozo no coração e um prazer na alma.

2. Uma segunda coisa que acontece com quem nasce de novo é a sensação de libertação. É como se um peso tivesse saído de suas costas. Uma sensação de alívio. Tudo aquilo que pesava é retirado e jogado fora. As cadeias do pecado, do inferno e da morte são quebradas e isso proporciona a liberdade espiritual em Cristo Jesus.

3. Outra coisa que acontece é a mudança de direção em sua vida. Conforme Rm. 8.14, o Espírito de Deus começa a guiar os filhos de Deus. A presença do Espírito Santo na vida dos novos convertidos é tão certa como indispensável. O Espírito inicia o novo viver, a nova fase de vida onde Ele agora é quem guia o novo convertido pelo caminho da sua santa vontade, através da voz interior que lhe fala sempre qual o caminho a seguir e quais as decisões a serem tomadas.

4.Também acontece a mudança no relacionamento com Deus, pois agora o novo convertido sente- se filho na medida em que o próprio Espírito Santo confirma no seu interior a sua condição de filho de Deus, v16. Filhos com todos os direitos de um filho legítimo por causa da adoção que inclui a posição de herdeiro de Deus.

5. O Espírito que é concedido a cada novo filho de Deus passa a habitar em suas vidas com a função de prestar-lhe assistência em suas fraquezas, com intercessões constantes. A assistência do Espírito é fundamental para seu fortalecimento e perseverança nos caminhos do Senhor.O Espírito Santo vai começar a produzir o seu fruto no novo convertido e este processo vai se tornando em evidências do novo nascimento, na medida em que vão revelando a mudança de natureza do novo homem.

6. A sensação de aceitação também é uma evidência do novo nascimento somada ao conforto do cuidado que Deus tem pelo seu novo filho, não somente no futuro, mas também a sua preocupação com o seu presente. Isto está explícito no v.31 e 32 quando afirma que “Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio filho, antes por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”.

7. Some-se a isso tudo, a certeza de que essa nova aliança com Deus é para sempre. Nada poderá separar o novo convertido do amor de Deus, vv38 e 39. Isto faz com que o homem que está em Cristo, que nasceu de novo pela obra regeneradora do Espírito Santo seja de fato, um vencedor(v.37).



Tudo isso que acontece na vida do novo convertido é o desfeche do plano Pré estabelecido de Deus para a vida dos que Ele conheceu de antemão e os predestinou para serem conformes a imagem do seu Filho Jesus os quais foram chamados pela voz do Evangelho pregado e que resultou na justificação dos mesmos e que serão finalmente glorificados quando da ressurreição dos seus corpos(v.29).

Estas são algumas importantes evidências do verdadeiro novo nascimento.

Pr. Alcimar Dantas Dias

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A Reclamação de Deus


Malaquias 1.6 a 14


A Reclamação de Deus com respeito a má qualidade dos cultos oferecidos a Ele pelo seu povo é a temática desse texto.Deus acusa a falta de honra ao seu nome , a falta de temor e o desprezo para com a sua pessoa , seguidos de leviandade e ironia dos sacerdotes.O que tornava o altar de Deus despresível e consequentemente provocava a rejeição do povo diante do Senhor.

Teria o povo coragem de oferecer a um Governador terreno tais sacrifícios? Quanto zelo e cuidado existe quando se vai oferecer um presente a uma autoridade terrena! Todavia, para com Deus o povo estava relaxado e desmotivado.

A oferta reflete a pessoa do ofertante. Rejeitar a oferta era rejeitar o ofertante. Só restava para o povo suplicar ao Senhor o seu perdão e o seu favor. Buscar de Deus a sua graça e o seu poder que vem operar no interior do povo a devida mudança de intenção e de atitude.

Na pespectiva de aceitação e de aprovação, o povo precisaria meditar na grandeza de Deus e na importância do seu nome em todas as nações. O Deus que é o Criador de todas as coisas, que tem atributos divinos como a Onisciência, Onipotência e a Onipresença. Nesses termos, Ele deveria ser satisfeito, pois era merecedor de tal reconhecimento. A preocupação principal de um adorador deveria ser a satisfação de Deus. A satisfação de Deus provoca nos seus adoradores o reflexo da mesma e torna a sinceridade e a verdade do culto em gozo profundo em quem o adora.

Junte-se a isso a necessidade de melhorar a qualidade das ofertas. “Pois seja maldito o enganador que, tendo macho no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor o que tem mácula; porque eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome é temível entre os gentios.” V14. Como a oferta revela a pessoa do ofertante, seria necessário expressar nela toda a boa intenção e o bom caráter. Seria necessário trazer ao altar de Deus o melhor louvor, o melhor serviço, a melhor oração, etc. O ofertante deveria dar a Deus o seu melhor e isso com muita motivação e alegria seguidos de uma sincera gratidão a Ele.

Tudo isso deveria ser acompanhado de um clamor pelo favor divino e pela sua abundante graça. Ou seja, o povo deveria reconhecer a sua total dependência de Deus e confessar a sua inteira incapacidade de realizar qualquer coisa que não fosse somente pela misericordiosa ajuda do próprio Deus.